Trata-se de um modelo de negócios particularmente difundido em instituições como as cooperativas de crédito que são organizações sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é promover o benefício mútuo dos membros, fornecendo serviços financeiros acessíveis, econômicos e de qualidade.

O cooperativismo financeiro oferece uma alternativa aos bancos tradicionais, proporcionando uma abordagem mais participativa e democrática e tem como objetivo fortalecer a comunidade e promover a inclusão financeira, construindo relacionamentos de longo prazo com os membros.

Assim como os bancos comerciais, as cooperativas financeiras são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central e também possuem um fundo único, chamado FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito) que garante os depósitos e os créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial dessas instituições.

Atualmente, o valor limite dessa proteção é de R$ 250 mil, o mesmo dos bancos comerciais, garantindo assim muito mais segurança aos associados ao fazerem seus investimentos.

A instituição utiliza seu capital e patrimônio como garantia para captar recursos no mercado, seja em bancos públicos e privados. Para isso, ela pode realizar convênios, cobranças de títulos e operações no mercado financeiro, por exemplo.

Tudo que é arrecadado é repassado para os cooperados com condições mais interessantes do que as praticadas pelos bancos tradicionais.

Dessa forma, o cooperativismo financeiro destaca-se pela adesão aos valores cooperativos como autoajuda, responsabilidade social, democracia, igualdade, equidade e solidariedade.

FONTE: SICOOB

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